MAFRA
Era o final do mês de Fevereiro de 1983, quando recebi um envelope oriundo de minha casa, contendo lá dentro um postal.Tinha que me apresentar no serviço militar. Foi um autêntico balde de água fria, era o meu primeiro ano de serviço, o que mais queria era continuar em Lagares a dar as minhas aulinhas. Estava já muito agarrado aquela pacata aldeia, localizada no Concelho de Oliveira do Hospital. Tinha arranjado amigos, e agora... tinha que me ir embora... foi como se tivesse levado um murro no estômago. Os dias que se seguiram foram terríveis, ao ponto de ter feito algumas asneiras que podiam ter comprometido o meu futuro profissional.
Abandonei a Escola alguns dias antes de me apresentar em Mafra, mas não o devia ter feito...mas estava um pouco baralhado na altura e pronto... .
E lá fui eu, ainda me lembro do dia em que saí de casa com a minha mãe a chorar. Para ela, era como se fosse para a guerra. Apanhei o comboio em Mogofores, mudei de linha em Coimbra, para mais tarde tornar a mudar em Alfarelos rumo a Mafra.
Nunca mais chegava, a ansiedade reinava mas fui-me apercebendo... haviam mais como eu, naquele comboio. Chegado à estação, apanhei o autocarro até Mafra, onde cheguei ainda antes do meio dia tendo-me dirigido logo para o local de apresentação, o Convento de Mafra.
Nunca mais chegava, a ansiedade reinava mas fui-me apercebendo... haviam mais como eu, naquele comboio. Chegado à estação, apanhei o autocarro até Mafra, onde cheguei ainda antes do meio dia tendo-me dirigido logo para o local de apresentação, o Convento de Mafra.
Aí estava eu, em Mafra, onde iria dar inicio a nova fase da minha vida.
E que mudanças aconteceram a partir daqui.
E que mudanças aconteceram a partir daqui.
Escrito em 20/03/2007
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