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31 agosto 2008

Maria Sharapova - Grande Campeã

Não poderia passar sem colocar aqui, neste meu cantinho, algo relativo a uma atleta pela qual tenho uma admiração especial. Atleta que possui uma grande beleza natural, tendo sido considerada pela People Magazine como uma das 50 mulheres mais lindas do mundo, o ténis é sem dúvida a sua grande paixão, sendo hoje em dia a desportista mais bem paga do mundo.
Uma lesão no ombro pode impedir Sharapova de participar na restante temporada bem como a impediu de poder participar nos Jogos Olímpicos de Pequim onde certamente teria mostrado todas as suas capacidades técnicas e onde teria sido sem sombras de dúvidas, uma das candidatas à medalha de ouro.

30 agosto 2008

BENFICA 1 - PORTO 1


Cardoso autor do golo do empate.
Quim o melhor em jogo.

PSICOLOGIA

Dor emocional é pior e mais duradoura que dor física

Cientistas da Universidade Purdue de Indiana, nos Estados Unidos, dizem ter provado que a perda de um ente querido, o desgosto amoroso ou o abuso psicológico doem mais que qualquer lesão física.
É o que diz Zhansheng Chen, da universidade norte-americana, num artigo publicado na revista científica Psychological Science, que afirma ter conseguido provar a existência de uma cicatriz emocional mais profunda que qualquer golpe.
A equipa da Universidade Purdue questionou vários voluntários sobre acontecimentos dolorosos que tivessem ocorrido nos cinco anos anteriores, fosse um acidente de carro ou um abuso emocional, submetendo-os depois a testes intelectuais de elevada dificuldade.
Durante a experiência, os voluntários que reviveram um trauma emocional tiveram piores resultados que aqueles que recordaram uma grave lesão, revelando a intensidade da dor psicológica e o tempo em que esta fica activa.
Segundo Zhansheng Chen, a 'profundidade' da dor emocional faz parte de um mecanismo natural do cérebro humano que permite ao indivíduo compreender a realidade, aprender e alterar comportamentos - um processo evolutivo que facilita a interacção social futura.
Por outro lado, o reviver dessa dor também pode levar o indivíduo a sofrer repetidas vezes e a criar um trauma social.
Michael Hughesman, um reputado psicólogo contactado pela BBC na Alemanha, concordou com as conclusões do estudo e comentou que os efeitos da dor emocional são especialmente visíveis nas crianças.
«Se alguém te diz no recreio que vais apanhar depois das aulas, a criança vai ficar muito mais ansiosa e assustada do que se alguém lhe desse um murro ocasionalmente», disse à estação britânica.
SOL com agências


Jornal “OSol” 29-08-2008

Relaxando...


Se a moda pega.

Transferência de jogador de futebol nas mãos de cibernautas

Os sócios do clube inglês Ebbsfleet United, que joga numa liga inferior em Inglaterra, foram convidados pela direcção do clube a decidir num inquérito on-line a transferência de um dos jogadores do clube
O clube em causa, comprado no ano passado por uma comunidade de 30 mil cibernautas que ficou responsável pela sua gestão mediante o pagamento de uma anuidade, recebeu uma proposta de 173 mil euros por um jovem avançado, valor que poderá ser aumentado no futuro com os lucros de uma possível venda do craque.
Para Will Brooks, o fundador do site que gere o clube, o myfootballclub.co.uk, este é um «momento histórico» para o pequeno clube londrino que tem um orçamento semanal de 12 mil euros, controlado pelos membros do site.
Agora cabe aos cibernautas, «os donos legais do site», como os define Will Brooks, decidirem ou não a venda do jogador.
«Enquanto nos outros clubes as transferências são decididas por um pequeno número de pessoas do conselho de administração, esta decisão vai ser tomada por 30 mil membros da administração», sublinha o responsável.
O clube tem agora 48 horas para decidir o futuro do jogador.

in: "Jornal O SOL" de 29/08/2008

29 agosto 2008

25 anos é muito tempo

Foi no ano de 1982, faz precisamente agora 25 anos que concluí o curso do Magistério Primário. Por este motivo houve festa da grossa num restaurante em Ançã denominado " Farinha de Milho". Engraçado este nome para um restaurante. 

Foi bom rever colegas que já não via há muito, falar com eles e recordar tempos de outrora. Todos mais velhitos, uns casados outros ainda não, outros com filhos, outros sem eles, mas .... todos nós mantemos as mesmas características... . Não fossem as alterações à lei da aposentação e estaríamos neste momento todos a pouco mais de meia dúzia de anos da reforma, agora ainda temos que fazer quase outro tanto. Como estaremos daqui a 15 anos? Espero que nessa altura tenhamos a disposição que tivemos ontem, para ai sim, a festa ser mesma de arromba. Espero também que estejam presentes alguns colegas que por variados motivos não puderam estar presentes e que tanto gostava de revê-los.

Na viagem de regresso a casa, perto das duas da manhã, recordei muitas das aventuras desses três anos de curso, das coisas boas e das coisas más. Recordei as secas à espera do comboio, do autocarro, das caminhadas a pé desde a rodoviária na Fernão de Magalhães até ao Magistério. Recordei alguns dos meus professores, recordei  as grandes amizades que ficaram entre alguns de nós. 

Escrito em 01/07/2007

O Regresso à Escola

Posto de Telescola de São Martinho da Cortiça

O ano lectivo de 1984/85 iria ser marcante na minha vida. Não só porque acabava de sair do serviço militar, mas porque um novo ciclo da minha vida ia ter início com o regresso à vida civil.

Apresentei-me na Direcção Escolar de Coimbra onde estive a trabalhar durante os meses de Agosto, Setembro e Outubro. Sinceramente o tempo em que estive na Direcção Escolar não me deixou nem grandes saudades, nem grandes recordações.

Em Outubro, fui colocado no posto de Telescola de São Martinho da Cortiça em substituição de uma colega que se encontrava doente. Fiquei a viver na casa paroquial, conjuntamente com outra colega, a colega que estava a substituir e a mãe dela. Estive em São Martinho da Cortiça até ao final do primeiro período.

Nunca tinha leccionado na Telescola e sinceramente não sabia bem o que isso era, tendo para para o efeito contado com a ajuda preciosa da minha colega... que iria ter mais tarde uma importância vital na minha vida.

As aulas eram dadas pela Televisão,  fazíamos depois a consolidação dos conhecimentos e graças a este sistema, muitas crianças tiveram oportunidade de concluir o 2º.ano do ciclo preparatório e outros de prosseguirem os seus estudos. Eu fiquei a leccionar a área das ciências e a minha colega as letras. Foram três meses muitos bons em que aprendi bastante... iriam ser também, os três meses mais importantes da minha vida...  quase tudo aquilo que sou hoje se deve aos acontecimentos que ocorreram nessa altura.
Mais uma vez a minha vida iria dar uma volta e que volta...
Escrito em 28/03/2007

O Meu Serviço Militar - Parte 4

Não sei porquê, mas deu-me hoje para escrever mais um texto sobre o meu serviço militar. Muito teria que contar durante o tempo em que estive em Beja. 
Com excepção do último mês, antes de passar à vida civil, passei-o a dar instrução. Conheci muito jovem, formei muito militar. Pelo meio dei aulas de alfabetização para os recrutas que não possuiam a 4.ªclasse. Como era bom ver entrar ali recrutas que não faziam a mínima ideia do que era tropa e vê-los sair dali militares. Aprendi muito com eles, vivi muitas aventuras com eles. Foi aqui em Beja que ganhei o gosto pela vida militar.

Beja traz-me à recordação um sol quente e tórrido, as noites na piscina a beber uns finitos, a frequências dos pubs onde iamos dar um pezinho de dança, a Casa Luso Alemã, as meninas alentejanas. Do bom vinho e dos bons petiscos.
Traz-me também a recordação das belas paisagens alentejanas, dos montes e dos bons queijinhos. Do verde da Primavera e do amarelo do Verão. A paisagem alentejana é mágica, transporta a nossa imaginação até aos locais mais profundos do nosso imaginário.
Escrito em 30/05/2007

Uma grande verdade !


CARANGUEJO - O Meu signo


Os Caranguejos querem proteger e salvar o mundo. Não se metam com eles, são ferozes. Defendem os seus direitos, e os direitos dos seus amigos, a qualquer custo. Homens ou mulheres, os Caranguejos são "mães". Caranguejo e o signo de casa, mãe e tarte de maçã. Os Caranguejos são intuitivos (até psíquicos) e utilizam as suas emoções como um conjunto de roupa. São regidos pela Lua. A disposição de um Caranguejo muda como uma vela que se derrete e se esvanece. Riem num minuto e no outro estão a chorar e sentimentais. Nunca sugira a um Caranguejo que se livre das coisas que estão no sótão há décadas, porque lá dentro está o resto de tecido que a avó utilizou para fazer o seu vestido de casamento. Não tem sentimentos pela História? Os Caranguejos adoram História, e lembram-se de tudo. Pergunte-lhes sobre o seu primeiro dia de escola (se tiver muito tempo a dispender), e eles lembrar-se-ão de todos os detalhes, até às pequenas meias que usaram e do momento em que as suas mães realmente os deixaram lá. Os Caranguejos têm uma ligação especial com as suas mães. O facto de a mãe o ter deixado sozinho na escola pode ser a razão de ser tão emotivo e sensível actualmente

28 agosto 2008

E Esta ! EhEhEheh

Os 50 anos da RTP

PARABÉNS RTP!


Estou a ver a comemoração dos 50 anos da RTP. São só mais quatro anos do que eu. Cresce no meu espírito um sentimento de nostalgia. Já tinha, se não me engano, 14 anos quando os meus pais compraram uma televisão a preto e branco, a cores só muito mais tarde, mas lá estava o café, o grande café Anadia ( hoje já não é nada do que era) onde nos juntavamos à noite e ao domingo à tarde para ver o Bonanza, o Festival da Canção, Os vingadores, jogos de futebol que só davam de vez enquando, os Vikings, a Heidi , a Pipi da Meias Altas, a Abelha Maia, ... . Passavamos horas à mesa do café a ver televisão. Só havia um canal, qual SIC, TVI, TV Cabo ou Cabo Visão. Foi através da RTP que tive oportunidade de ver o mundo, que viria a criar em mim um desejo enorme de viajar, de conhecer, de sonhar.
Por tudo isto e muito mais, parabéns RTP.
Escrito em 07/03/2007

27 agosto 2008

O meu primeiro dia de trabalho


15 de Outubro de 1982, já lá vão perto de 25 anos. Eu e os meus colegas de curso deslocamo-nos todos à saudosa Direcção Escolar, situada na baixa de Coimbra para saber qual o nosso destino. Lagares da Beira, Oliveira do Hospital foi o meu. Nesse mesmo dia eu e mais quatro colegas lá fomos à descoberta. Iamos todos para a mesma zona, Santa Ovaia, Bobadela, Póvoa de São Cosme e eu, Lagares de Beira. A minha colega da Póvoa coitada, muita lágrima chorou, enquanto eu e os outros colegas até ficámos satisfeitos com a colocação obtida. Fomos ver a escola, arranjar alojamento porque não era como hoje, nós não tinhamos transportes para ir e vir todos os dias. Era o início duma carreira que está prestes a completar 25 anos, durante os quais vivi muitas experiências, umas boas, outras nem por isso, mas posso dizer que valeu a pena. Eu era muito novo, mas acima de tudo muito inexperiente nestas andanças, digamos até um pouco imaturo, mas lá consegui iniciar a minha carreira que foi interrompida passados 6 meses, para ir cumprir o serviço militar obrigatório. Fiquei em casa de uns senhores que tinham dois filhos da minha idade o que contribuiu e de que maneira para a minha integração naquela terra da Beira Interior. Gostei muito de estar durante este tempo em Lagares, ganhei amigos, conheci novos colegas e como costumo dizer se calhar se não fosse o serviço militar ainda hoje lá estava .
Escrito em 09/02/2007

Meu serviço Militar - Parte 3


REGIMENTO DE INFANTARIA DE BEJA


Depois de uns diazitos de férias, lá fui eu a caminho de Beja. Após várias mudanças de comboio, cheguei a Beja de manhã, onde estava à minha espera, uma carrinha do Regimento de Infantaria de Beja para me transportar para o quartel. Comigo iam mais uns quantos...

Chegamos ao quartel sempre acompanhados por graduados. Como era tradicional, não iríamos escapar a ser praxados... pelos mais velhos. E na verdade... assim foi. 


À hora de almoço serviram-nos um caldo com vinagre e uma azeitona no meio, com uma colher de sobremesa. Pela amostra, previ que a noite iria ser longa.Levaram-nos para um local que denominavam por Cabeça de Ferro,
  onde era dada a instrução aos recrutas e onde eram realizados exercícios militares. Ai estivemos até anoitecer, onde nos obrigaram a realizar uma série de exercícios... fizeram caminhar a pé até ao quartel. Chegamos ao quartel alta noite, muito cansados, fomos para as camaratas com a intenção de descansar e dormir, mas... não foi possível. A praxe continuava e não nos deixaram dormir praticamente a noite toda. O que nos valeu é que psicologicamente e fisicamente nós estávamos muito bem preparados e conseguimos aguentar tudo sem grandes problemas.

Esta foi a última vez que fui praxado. A partir do dia seguinte a praxe acabou e uma nova vida ia começar. Enquanto estive em Beja dei sempre instrução de modo que além da minha fiz mais três recrutas. Com a instrução passei a ver a vida militar com outros olhos e ao contrário do que tinha acontecido em Mafra, passei a gostar da vida militar.
Além da instrução militar dei também aulas de alfabetização aos militares que não tinham a quarta classe. Conheci muita gente... fiz coisas que nunca faria se não tivesse ido à tropa. 
Ao contrário de alguns camaradas meus, ao aproximar-se a hora da saída pensei muito se devia ou não meter contrato e ficar mais uns tempos. No entanto,sabia que ao sair, tinha um emprego à minha espera. Sabia que a tropa tinha um lado bom, mas também tinha um menos bom ... Daí ter optado por sair. Recordarei para sempre, o meu serviço militar, como uma das experiências mais ricas que tive até hoje.

E mais uma vez a minha vida ia mudar!
Escrito em 05/03/2007

La Bella Itália - 1

ROMA

La bella Itália. Sim, Itália é um pais muito belo. Tive a sorte da minha primeira viagem a sério ter sido a este país. A partir daqui deixou de pertencer apenas ao meu imaginário. A minha filha foi a minha companheira de viagem. Relembro ainda o nervoso miudinho dela, tinha apenas 14 anitos. Fomos a Roma, Siena, Florença, Pádua, Veneza e Milão.

Chegámos a Roma já à noitinha, mas ainda deu para ir dar uma voltinha. Sinceramente fiquei muito apreensivo pelo que vi nessa noite, valeu apenas por um chazinho que tomamos, muito caro por sinal. No dia seguinte fomos ao Coliseu, Forum, Vaticano, Praça de Espanha, pelo meio vimos a Fonte de Trevi e comemos um lasanha num restaurante romano. A visita a Roma terminou com uma viagem de metro. Nunca esquecerei tal viagem, tão apertado que eu nao andava, voava.. .
Mas Roma é muito especial, está ali muito da história mundial com inúmeras ruínas e monumetos na parte antiga de que se destaca o Coliseu. Roma é como se costuma dizer uma cidade milenar. A fontana de Trevi, muito bela por sinal onde deixei uma moedinha para ver se lá torno a voltar, bem gostaria mas... .

A noite anterior, que tão apreensivo me tinha deixado, rapidamente foi ultrapassada por outra noite maravilhosa, num jantar ao sons de tenores que cantavam maravilhosamente. Foi uma noite realmente muito bem passada.
No dia seguinte seguimos para Florença.

Somos Campeões



Domingo, dia 20 de Maio de 2007, será para sempre recordado, como um dos dias mais felizes da minha vida. Há aproximadamente 12/13 anos que esperava este dia. A equipa de Iniciados do Poiares acabava de se sagrar Campeã Distrital de Coimbra. Andei toda a semana a tentar não pensar no jogo, mas na noite anterior pouco o nada consegui dormir. Há muito que não vibrava assim. São já muitos anos a trabalhar nas camadas jovens do Poiares, umas vezes como treinador, outras, como é o caso actual, como director. Foi bom ver o campo cheiinho de gente, foi bom sentir o apoio dos pais e amigos que nos acompanharam no final do jogo mas principalmente, foi bom ver a alegria de todos aqueles jovens que no final não conseguiram conter as lágrimas de alegria pelo feito alcançado. A eles se deve sem dúvida esta conquista histórica. Ficarão, para sempre ligados à história do clube, como a primeira equipa das camadas jovens a chegar aos nacionais. Parabéns ao Rui Miguel pelo magnífico trabalho realizado à frente desta equipa, parabéns também ao Júlio que apesar de discreto contribui para o fortalecimento do espírito de grupo. Foi um sonho acabado de realizar. No meio desta alegria, veio-me à lembrança os meus primeiros anos na Associação, lembrei-me da primeira equipa de escolas, na qual jogava o meu filho, das aventuras e desventuras que passámos, das pessoas que na altura trabalhavam comigo ( o Jorge Gonçalves, o Quim),das goleadas que apanhavamos, e de todos aqueles jovens, que agora já adultos, jogam nos séniores. Valeu a pena, sem dúvida, ter continuado na A.D.Poiares estes anos todos.
Escrito em 22/05/2007

Praia do Amado

Para quem não conhece aqui está a minha praia eheheheh!!!!




Considerada uma das melhores praias portuguesas para o surf, a Praia do Amado é procurada por praticantes de toda a Europa, sendo muitas vezes palco de provas de competições internacionais. Mas nem só os mais experientes aqui vêm, pois também existem escolas de surf, que ensinam a praticar esta modalidade. Como Chegar: Logo à saída da Carrapateira, no sentido Norte-Sul (Aljezur-Sagres), encontra um desvio à direita para a Praia do Amado. Siga por esse estradão alcatroado que o leva até à praia, ao longo de cerca 3 Km. Infraestruturas de Apoio: bares ; acesso fácil, Praia vigiada durante a época balnear.

in: www.guiadacidade.pt/portugal

Meu Serviço Militar - Parte 2

A minha recruta


O serviço militar iria transformar a minha vida. Nada mais iria ser igual. A tristeza e a frustração reinava no meu coração quando cheguei a Mafra. Não pelo serviço militar em si, mas sim por aquilo que tive de deixar. .



Os primeiros dias em Mafra foram muito difíceis. Comecei por ter que aprender a viver em grupo... dormir em grupo, comer em grupo, ganhar rotinas que até ali não tinha. O facto de não conhecer ninguém também complicou tudo. Era muito estranho  ver-me ali no meio de um grupo de colegas, com os quais não tinha qualquer tipo de afinidade. Fazer a cama, engraxar as botas, enfim toda uma série de coisas que nunca na minha vida tinha feito. Logo pela manhã, ao toque de alvorada, tinha que me levantar, ir tomar o pequeno almoço e perfilar na parada para a revista. Depois era a instrução: correr, saltar, dar tiros enfim... não tinha tempo para pensar em nada. A juntar a isto havia os dias em que estávamos de fascina... era preciso lavar a loiça e limpar o refeitório. 
Havia um desgaste psicológico provocado pela instrução e pelos dias fechado no quartel. Só saíamos ao fim de semana para ir a casa. À noite estava demasiado cansado e só queria dormir.

Enquanto estive em Mafra nunca consegui ganhar gosto pela vida militar, não estava preparado psicologicamente para aguentar a pressão que nos era imposta. No entanto, terminei a primeira parte da recruta com boas notas e com uma preparação física muito boa. 

A especialização foi mais difícil. Especializei-me em "Reconhecimento". Diziam-me que em caso de guerra era o primeiro a ir  para a frente de combate... fazer o reconhecimento do terreno. Confortavam-me dizendo que era melhor que ser atirador. 
Para concluir o curso tive que ultrapassar certas provas... ainda hoje penso como consegui fazê-las... Recordo perfeitamente a prova do "vale escuro". Colocados numa ribeira, inicialmente seca... à medida que íamos avançando cada vez havia mais água. Ia mais dois colegas, também eles muito atrapalhados... só ouvíamos tiros, indivíduos a darem-nos muros enfim... nunca mais chegava ao fim... Perto do final alguém nos separou ... só no final da prova voltei a ver os meus colegas. Estava completamente encharcado mas mais uma vez aguentei. 
Lá consegui acabar o curso .

Acabado o curso jurei bandeira e fui para Beja. Não era bem para onde queria ir... mas ainda bem que assim foi. Aqui sim, o meu gosto pelo serviço militar mudou por completo. 

Beja vai alterar o meu pensamento acerca do serviço militar e o Alentejo vai ficar para sempre no meu coração. 

Ainda hoje tenho imensas saudades do Alentejo e dos momentos que por lá passei.
Escrito em 23/03/2007

Dor de Cotovelo




A expressão teve origem nas cenas de pessoas sentadas em bares, com os cotovelos apoiados no balcão bebendo e chorando um amor perdido.
Então, de tanto ficar naquela posição, as pessoas ficavam com dores no cotovelo. Atualmente, é muito comum utilizar essa expressão para designar o despeito provocado pelo ciúme ou a tristeza causada por uma decepção amorosa.

in : http://www.brasilescola.com/

Pode aparecer ao segurar um objecto, ao escrever ou ao carregar uma caixa. Às vezes ela é fraca e crónica outras vezes aguda e muito forte.
in "http://www.abcdasaude.com.br/"

Já agora uma letra de uma canção de uma das minhas cantoras preferidas:


Dor de Cotovelo
Elis Regina

Beber pra esquecer é teimosia
Hoje muito whisky, muita alegria,
Amanhã ressaca, saco de gelo
O bar não é doutor que cure a dor de cotovelo
A dor pra curar não tem receita
É corcunda que se deita Sem achar a posição
E sentir saudade não faz mal
Não é no fundo do copo
Que você vai encontrar sua moral
Beber pra esquecer...

26 agosto 2008

Li e gostei !

A chuva lava a cidade.
A chuva leva a criatividade.
A chuva faz ouvir boa música.
A chuva não mata aquela saudade.

in "http://apetece-me-fugir.blogspot.com/"

Benfica 2008/2009


Ou por isto ou por aquilo havemos de sofrer sempre um golo, temos que ir à bruxa!...

Nélson Évora

A Minha alergia

Hoje estou de todo!

Há muito que não tinha uma alergia tão grande ... 
É verdade, eu sou alérgico ao pó, ácaros e outros coisas afins... 
Provocam em mim, problemas ao nível do nariz e olhos. A juntar a tudo isto, tenho bronquite asmática, que quando me ataca os pulmões causa-me uma enorme falta de ar. Felizmente estes ataques de asma já não me dão há muitos anos, principalmente a partir do momento em que fiz um tratamento com vacinas próprias para o efeito. 

Não esquecerei os momentos terríveis que passei. Noites sem conseguir dormir, coisas que deixei de fazer com medo de ataques de bronquite. Ainda me lembro do sacrifício que fazia para chegar ao liceu, que distava cerca de dois quilómetros de minha casa, tendo que parar várias vezes pelo caminho, devido aos ataques de tosse . 

Na altura pouco se conhecia desta doença e tudo servia para aliviar as crises. Desde xaropes, remédios caseiros feitos com aguardente e mel, supositórios, massagens com álcool enfim, de tudo um pouco a minha mãe me deu.

Apareceram então, uns comprimidinhos muito pequeninos, que um médico me receitou. Mal sentia alguma falta de ar tomava-os e imediatmente ficava bom. Com eles me aguentei, até ao dia em que a medicina descobriu o tratamento... com uma vacina... que fiz ao longo de cinco anos, tendo melhorado significativamente.

Lembro-me de um fim de semana que fui passar a casa de um colega. Foi dos piores fins de semana que passei em toda a minha vida. A noite nunca mais acabava, e que planos nós tínhamos...
Valeu-me ter ido a uma farmácia comprar os famosos comprimidinhos...

Se há coisas más, que recordo da minha vida,foram sem dúvida os momentos em que esta bronquite danada me atacava. Cheguei muitas vezes a ter raiva disto tudo,... ainda hoje entro em pânico, mas lá consegui chegar até aos dias de hoje.

Mas, hoje, esta maldita rinite decidiu bater-me à porta, espero que por pouco tempo.
Escrito em 09/03/2007

25 agosto 2008

O Meu Serviço Militar - Parte 1


MAFRA


Era o final do mês de Fevereiro de 1983, quando recebi um envelope oriundo de minha casa, contendo lá dentro um postal.Tinha que me apresentar no serviço militar. Foi um autêntico balde de água fria, era o meu primeiro ano de serviço, o que mais queria era continuar em Lagares a dar as minhas aulinhas. Estava já muito agarrado aquela pacata aldeia, localizada no Concelho de Oliveira do Hospital. Tinha arranjado amigos, e agora... tinha que me ir embora... foi como se tivesse levado um murro no estômago. Os dias que se seguiram foram terríveis, ao ponto de ter feito algumas asneiras que podiam ter comprometido o meu futuro profissional.
Abandonei a Escola alguns dias antes de me apresentar em Mafra, mas não o devia ter feito...mas estava um pouco baralhado na altura e pronto... .

E lá fui eu, ainda me lembro do dia em que saí de casa com a minha mãe  a chorar. Para ela, era como se fosse para a guerra. Apanhei o comboio em Mogofores, mudei de linha em Coimbra, para mais tarde tornar a mudar em Alfarelos rumo a Mafra. 
Nunca mais chegava, a ansiedade reinava mas fui-me apercebendo... haviam mais como eu, naquele comboio. Chegado à estação, apanhei o autocarro até Mafra, onde cheguei ainda antes do meio dia tendo-me dirigido logo para o local de apresentação, o Convento de Mafra.

Aí estava eu, em Mafra, onde iria dar inicio a nova fase da minha vida. 
E que mudanças aconteceram a partir daqui.
Escrito em 20/03/2007

Para desanuviar um pouquito, eheheh !!!!


A Minha Terra Natal - BENGUELA



Dou comigo muitas vezes a pensar na minha terra natal, a bela cidade de Benguela. Naquela Terra onde nasci e onde o tempo não tem tempo. Vim de lá muito novo, mas nunca a esqueci. Vêm-me à memória, as suas casas, a bela praia morena, as palmeiras, e os jardins cheios de acácias de flores vermelhas.  As saudades do Cavaco, lugar onde eu brincava junto dos filhos dos negros que trabalhavam para o meu pai. Lembro-me como se fosse hoje, dos bananais que o meu pai cultivava. O corte dos cachos de bananas que depois transportava numa camioneta, para o Lobito. Lembro-me perfeitamente dos comboios movidos a carvão ou a lenha... já não me lembro bem... carregados de cana do açúcar acabada de queimar. Ia para a beira deles vê-los passar sempre na esperança que caísse alguma cana, para depois a descascar e sugar a sua seiva bem docinha. Vivíamos no Cavaco, que distava alguns quilómetros da cidade de Benguela. Estas duas localidades, isto é, se podermos chamar ao Cavaco uma localidade, eram ligadas por uma estrada de terra batida que em dias de chuva se tornava de tal modo barrenta que os carros não conseguiam passar. Recordo, um desses dias, em que apanhados num meio de uma chuvada foi com muita dificuldade que chegamos a nossa casa, com a carrinha a escorregar e sempre a atravessar-se na estrada.
Nem tudo eram rosas. Vivíamos isolados e a ideia do terrorismo era terrível. E realmente eu tinha medo dos terroristas... apesar de não ter muito a noção do que era isso. Mas tirando isso, Angola era um país maravilhoso... sonho  um dia lá voltar .
Escrito em 02/02/2007

24 agosto 2008

Manuel Bento - O maior


É verdade, é um dia muito triste para mim.

Morreu um dos ídolos da minha juventude, Manuel Bento, para mim o maior guarda redes português, e o último grande guarda redes do benfica. Já sinto saudades de um Homem, cuja morte me faz viajar no tempo, trazendo-me à memória recordações e momentos inesquecíveis.
Recordo-me perfeitamente das grandes defesas por si realizadas e desse grande jogo das meias finais entre França e Portugal a contar para o campeonato europeu. Foi sem dúvida enorme, nesse dia, em que com uma pontinha de sorte teriamos chegado à final. Depois de uma saida do Benfica tendo treinado algumas equipas dos nossos campeonato, Bento voltou ao clube onde foi uma glória e cujo seu nome para sempre ficará ligado, o Benfica.
Escrito em 02/03/2007

Os Pequenos Vagabundos

Estava eu no meu carro quando comecei a ouvir uma melodia que me trouxe à memória tempos que nunca mais voltam. Ainda a televisão era a preto e branco, quando passou na RTP uma série intitulada " Os Pequenos Vagabundos". Que saudades desse tempo. Os Pequenos Vagabundos foram a minha primeira paixão.

Era para ai o ano de
1970, eu não tinha televisão, mas todos os sábados lá ia mais alguns colegas para o café ver esta série. Era uma história emocionante, passada no Castelo Sem Nome, com uma banda sonora espectacular. As personagens eram um grupo de sete jovens pouco mais velhos que eu. Apenas uma rapariga(Marion), com um sorriso maravilhoso, que ainda hoje me lembro dele. A magia desta série era tal que parecia que  também participávamos no filme.
Escrito em 03/04/2007

Condo

RecadosAnimados.com

O Verdadeiro Milagre

O Verdadeiro Milagre

Por Roberto Shinyashiki
Um milagre acontece no momento em que a pessoa adquire consciência de que merece uma vida melhor. Quando somos crianças, os adultos nos lêem contos de fada e algumas dessas histórias influenciam a nossa maneira de pensar. Por exemplo, o poder da varinha mágica, com que a fada nos toca — plim! — e muda tudo instantaneamente em nossas vidas, acaba criando ilusões. Muita gente se convence de que, na vida real, também vai surgir uma fada que, em um piscar de olhos, transformará a gata borralheira em uma rica princesa.
Hoje, a fada madrinha possui diferentes disfarces. Muitas moças bonitas sonham com a chegada de um olheiro de uma agência de modelos, que as descobrirá e mudará sua vida em um toque de mágica. Elas não entendem que, na maioria das vezes, o olheiro não vai reparar nelas. Muito menos escolhê-las. Para algumas moças que forem escolhidas, será o início de uma vida de muito trabalho, dedicação e sacrifícios.
No final, bem poucas conseguirão dar certo na carreira. O sucesso acontecerá apenas para algumas delas? Sim, mas essas moças terão de se sacrificar muito para isso. As revistas de celebridades mostrarão apenas o glamour da carreira de modelo, mas não citarão as intermináveis dietas, nem os incontáveis testes, as noites mal-dormidas, a necessidade de acordar cedo para fotografar, entre outras coisas.
Tem marido que imagina que as brigas com a esposa vão terminar no dia em que ela fizer a primeira sessão de terapia. Ele pensa que se sua mulher mudar o modo de agir tudo se resolverá na relação do casal, como em um passe de mágica. O marido nem mesmo sonha em fazer uma autocrítica e verificar qual é a sua parcela na responsabilidade pelas encrencas do casal. Ele ignora completamente que um bom casamento é construído com conquistas diárias realizadas a dois.
A garota que fala em se submeter a um processo seletivo de trainee, pensando que rapidamente vai se tornar presidente de uma multinacional, nem imagina a dificuldade que enfrentará para ser aprovada nesse concurso e ser realmente contratada. Depois, as promoções não acontecerão num passe de mágica. Entre tantos funcionários, alguns vão chegar a gerentes.
Poucos serão promovidos a diretores e raros os que terão a possibilidade de se candidatar ao cargo de presidente. E você me perguntará: “Mas, Roberto, então não é possível realizar um sonho?”. Sempre é possível realizar o seu sonho. É preciso ter muito claro que os sonhos são construídos diariamente. Colocando-se um tijolo em cima do outro, com paciência e determinação. Eu não acredito em “passes de mágica”, mas acredito em milagres.
Um milagre acontece no momento em que a pessoa adquire consciência de que merece uma vida melhor. Um milagre acontece quando se tem prazer em fazer coisas que, para a maioria das pessoas, são muito chatas de encarar. Um milagre acontece quando um jovem pára de fazer a pergunta: “Como eu faço para o meu pai me dar mais dinheiro?” e começa a fazer a pergunta: “Como eu faço para ganhar o meu dinheiro?”.
Um milagre acontece quando a pessoa tem prazer em construir sua obra com comprometimento e seriedade. Escrever livros, para mim, envolve algumas atividades que muitas pessoas consideram chatas. Mas eu consigo ter muito prazer em fazê-las. Esse é o meu milagre diário. Adoro acordar às 4 horas da manhã para escrever. O silêncio de casa, a paz da madrugada, o prazer de ver o dia chegando, tudo isso aumenta a sensação de que estou fazendo algo que vai ajudar outras pessoas a encontrar seu caminho. Adoro reescrever um texto muitas vezes, vendo-o evoluir e imaginando o efeito que terá na vida do leitor.
No momento em que você decidir tomar a frente de sua vida, não vai aparecer uma fada que, com um toque de varinha mágica, transformará a sua vida instantaneamente. Você não se tornará o maior publicitário do planeta de uma hora para outra. Nem vai se descobrir vivendo com o amor da sua vida em uma casa cinematográfica. Mas pode acontecer um milagre: em uma fração de segundo, você pode despertar para a sua vida e sentir prazer em realizar, todos os dias, algo que a faça ter sentido...

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (
www.clubedoscampeoes.com.br).
Publicação: 07/07/2008

Para iniciar, eheheheh!!!!!!

RecadosAnimados.com


Estou chateado e pronto e só uns bonequinhos como estes para me animar um pouco. Não percebo as pessoas ou por isto ou por aquilo nunca estão de acordo com nada. Se dizemos que é preto querem que seja branco se dizemos que é branco querem que seja preto, bolas já chega.


Estou chatiado, é verdade.
Tinha prometido a mim mesmo que por mais que me provocassem eu não iria reagir. Que falassem à vontade, não iria reagir, não iria dizer nada a minha consciência acima de tudo. Mas, possa, há momentos que por mais que agente queira, não consegue estar calado. E hoje foi um dia desses. Que raio, não provoco ninguém e estão sempre a falar de um modo que não percebo. Eu também sou gente, também tenho sentimentos, também tenho o direito a estar cansado. Porque será que a mim me podem dizer tudo e não tenho o direito de ficar chatiado? Porque será que sempre que digo alguma coisa estou sempre a ferir alguém e quando é comigo não tenho esse direito.Ouvia quando mais novo, o
povo dizer que todos nós nasciamos com uma sina. Cada vez acredito mais nisso e a minha é realmente esta. Se digo a, tem que ser b, se digo b, tem que ser a, já não aguento mais. Nunca dão valor ao que falo mas as mesmas ideias ditas por outras pessoas já são fantásticas. ORA BOLAS !!!!....

Escrito em 10/10/2007