26 outubro 2008
25 outubro 2008
24 outubro 2008
A desafiar o frio na venda de castanhas há mais de 60 anos
"Adelaidinha" já não tem força para empurrar o carro. Tem de pagar a quem o faça
00h30m CARINA FONSECA, BRUNO T. PIRES
Aos 84 anos, Adelaide Santos ainda aguenta muitas horas em pé, ao frio, a vender castanhas. É assim há mais de 60 anos. Diz que este pode ser o último Inverno ali, de fuligem colada ao rosto.
Alguns clientes chamam-lhe "velhota", ternamente. Brincam com ela - "Tenho muitas pessoas amigas, fregueses que gostam de mim e me compram castanhas, sabe?" - e ela esquece as dores nos ossos e na carne para responder à letra. Os anos não lhe roubaram o humor. "Nem no meu casamento tirei tantas fotografias!", atira ao fotojornalista. Está uma tarde de vento forte e Adelaide protege-se com o xaile rôxo. O fumo do assador enegrece-lhe a face.
Quem pára na Praça 8 de Maio, o coração da Baixa de Coimbra, para lhe comprar castanhas, diz que são as melhores. "As desta senhora são sempre boas e quentinhas, não há uma podre. Quando tenho uns trocos no bolso compro", diz, de fugida, uma jovem.
A vendedora é generosa e atenta. Em cada cartuxo põe uma castanha "de brinde". E nem pensar em servir as castanhas esfriadas. "Teimosa!", reclama outra cliente. "Adelaidinha, elas estão boas, bem assadas, não é preciso aquecer!". Não adianta.
A preocupação com a qualidade do serviço prestado começa muito antes da venda. Levanta-se de madrugada para retalhar as castanhas e "tirar o podre", explica Adelaide.
Mas o corpo começa a ressentir-se da dureza do trabalho. A trombose e o derrame cerebral sofridos também pesam. "Passo muitas horas em pé. De vez em quando sento-me, mas tenho de assar as castanhas e de tomar conta dos clientes. É vida de pobre", solta, resignada. Incapaz de cumprir todas as tarefas, tem de pagar para lhe empurrarem o carrinho e lhe levarem as castanhas a casa. O facto de viver na Rua Corpo de Deus, a dois passos dali, mas bastante inclinada, é uma agravante. "Quando eu era nova, as coisas levavam-se bem, era eu que fazia tudo".
Maria Alice Pereira ajuda-a a manter-se na actividade, acrescentando uns euros à reforma exígua. "Chegamos a um ponto em que ficamos como família. O carrinho é um bocado pesado e a ladeira é custosa de subir", diz a vizinha. Adelaide vende uns 10 quilogramas de castanhas por dia. Sempre é melhor que nada, como sublinha. Até porque o valor da reforma não cobre sequer a conta na farmácia.
Não tem pregões porque não gosta de chamar ninguém. "As pessoas vêm. Os meus fregueses já sabem como sou. Muitos conheceram-me nova". Os turistas também se lhe dirigem, de máquinas fotográficas estendidas. "Tenho retratos por todo o lado: Espanha, Brasil..." Ainda assim, Adelaide sente que este pode ser o seu último Inverno enquanto vendedora de castanhas. "Isto deve ser o fim. Já apanhei muito frio e muita chuva, levei muitos carregos. Agora não posso". Sabe que a profissão está a esfumar-se e não desperta interesse nos novos.
Para trás, ficam décadas de trabalho e alguns dissabores, como os dois carrinhos perdidos. Um foi levado da sua porta, outro incendiado. "Estava a arder, às sete e meia da manhã", recorda a vizinha. "Este é o terceiro e também já esteve para marchar", diz a vendedora de castanhas. Crê que os ladrões terão sido interrompidos por alguém. "Fazem isto por maldade, menina. Não é por bem que queiram à gente".
in: Jornal de Notícias de 24/10/2008
00h30m CARINA FONSECA, BRUNO T. PIRES
Aos 84 anos, Adelaide Santos ainda aguenta muitas horas em pé, ao frio, a vender castanhas. É assim há mais de 60 anos. Diz que este pode ser o último Inverno ali, de fuligem colada ao rosto.
Alguns clientes chamam-lhe "velhota", ternamente. Brincam com ela - "Tenho muitas pessoas amigas, fregueses que gostam de mim e me compram castanhas, sabe?" - e ela esquece as dores nos ossos e na carne para responder à letra. Os anos não lhe roubaram o humor. "Nem no meu casamento tirei tantas fotografias!", atira ao fotojornalista. Está uma tarde de vento forte e Adelaide protege-se com o xaile rôxo. O fumo do assador enegrece-lhe a face.
Quem pára na Praça 8 de Maio, o coração da Baixa de Coimbra, para lhe comprar castanhas, diz que são as melhores. "As desta senhora são sempre boas e quentinhas, não há uma podre. Quando tenho uns trocos no bolso compro", diz, de fugida, uma jovem.
A vendedora é generosa e atenta. Em cada cartuxo põe uma castanha "de brinde". E nem pensar em servir as castanhas esfriadas. "Teimosa!", reclama outra cliente. "Adelaidinha, elas estão boas, bem assadas, não é preciso aquecer!". Não adianta.
A preocupação com a qualidade do serviço prestado começa muito antes da venda. Levanta-se de madrugada para retalhar as castanhas e "tirar o podre", explica Adelaide.
Mas o corpo começa a ressentir-se da dureza do trabalho. A trombose e o derrame cerebral sofridos também pesam. "Passo muitas horas em pé. De vez em quando sento-me, mas tenho de assar as castanhas e de tomar conta dos clientes. É vida de pobre", solta, resignada. Incapaz de cumprir todas as tarefas, tem de pagar para lhe empurrarem o carrinho e lhe levarem as castanhas a casa. O facto de viver na Rua Corpo de Deus, a dois passos dali, mas bastante inclinada, é uma agravante. "Quando eu era nova, as coisas levavam-se bem, era eu que fazia tudo".
Maria Alice Pereira ajuda-a a manter-se na actividade, acrescentando uns euros à reforma exígua. "Chegamos a um ponto em que ficamos como família. O carrinho é um bocado pesado e a ladeira é custosa de subir", diz a vizinha. Adelaide vende uns 10 quilogramas de castanhas por dia. Sempre é melhor que nada, como sublinha. Até porque o valor da reforma não cobre sequer a conta na farmácia.
Não tem pregões porque não gosta de chamar ninguém. "As pessoas vêm. Os meus fregueses já sabem como sou. Muitos conheceram-me nova". Os turistas também se lhe dirigem, de máquinas fotográficas estendidas. "Tenho retratos por todo o lado: Espanha, Brasil..." Ainda assim, Adelaide sente que este pode ser o seu último Inverno enquanto vendedora de castanhas. "Isto deve ser o fim. Já apanhei muito frio e muita chuva, levei muitos carregos. Agora não posso". Sabe que a profissão está a esfumar-se e não desperta interesse nos novos.
Para trás, ficam décadas de trabalho e alguns dissabores, como os dois carrinhos perdidos. Um foi levado da sua porta, outro incendiado. "Estava a arder, às sete e meia da manhã", recorda a vizinha. "Este é o terceiro e também já esteve para marchar", diz a vendedora de castanhas. Crê que os ladrões terão sido interrompidos por alguém. "Fazem isto por maldade, menina. Não é por bem que queiram à gente".
in: Jornal de Notícias de 24/10/2008
23 outubro 2008
21 outubro 2008
19 outubro 2008
TAÇA DE PORTUGAL
Muito Pobrezinho.
É preciso suar a camisola.
Só em penalties...
Benfica - 5
Penafiel - 3
Só em penalties...
Benfica - 5
Penafiel - 3
foto:in:www.maisfutebol.iol.pt
Ciência
Encontradas provas de vida em dois grandes rios no Sara
Que a humanidade surgiu em África é hoje em dia um dado consensual, mas a forma como os primeiros seres humanos saíram do continente deixa ainda muitas dúvidas.
Especialistas encontraram provas da existência de dois grandes rios em pleno deserto do Sara, e da presença de humanos lá, o que abre a porta para uma nova possibilidade. Até agora achava-se que só pelo corredor do Nilo os humanos teriam conseguido atravessar os desertos do Norte de África, há 120 mil anos.
Tinham já sido encontradas evidências de fortes chuvas no Sul do Sara entre 170 e 130 mil anos antes da nossa era. As descobertas mais recentes mostram que essas chuvas chegaram muito mais acima no continente.
«As imagens por satélite mostram canais fluviais fósseis que cruzam o Sara na região da Líbia», afirmou Anne Osborne, da equipa de investigadores da Universidade de Bristol. Segundo a especialista, esses rios chegam ao mediterrâneo.
Os dados foram agora publicados na edição electrónica da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
A região referida inclui a mais alta cordilheira do Sara, entre o Chade e a Líbia. Foram encontradas conchas e moluscos datados de há 120 mil anos.
Quanto a vestígios humanos, encontram-se por toda a região costeira do Mediterrâneo, incluindo o Sara, alguns com 90 mil anos.
SOL
in:Jornal o SOL de 19/10/2008
Que a humanidade surgiu em África é hoje em dia um dado consensual, mas a forma como os primeiros seres humanos saíram do continente deixa ainda muitas dúvidas.
Especialistas encontraram provas da existência de dois grandes rios em pleno deserto do Sara, e da presença de humanos lá, o que abre a porta para uma nova possibilidade. Até agora achava-se que só pelo corredor do Nilo os humanos teriam conseguido atravessar os desertos do Norte de África, há 120 mil anos.
Tinham já sido encontradas evidências de fortes chuvas no Sul do Sara entre 170 e 130 mil anos antes da nossa era. As descobertas mais recentes mostram que essas chuvas chegaram muito mais acima no continente.
«As imagens por satélite mostram canais fluviais fósseis que cruzam o Sara na região da Líbia», afirmou Anne Osborne, da equipa de investigadores da Universidade de Bristol. Segundo a especialista, esses rios chegam ao mediterrâneo.
Os dados foram agora publicados na edição electrónica da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
A região referida inclui a mais alta cordilheira do Sara, entre o Chade e a Líbia. Foram encontradas conchas e moluscos datados de há 120 mil anos.
Quanto a vestígios humanos, encontram-se por toda a região costeira do Mediterrâneo, incluindo o Sara, alguns com 90 mil anos.
SOL
in:Jornal o SOL de 19/10/2008
MERECIDO SOSSEGO
Quinta-feira, 16 de Outubro
Agora que meio mundo parou de venerar o treinador Carlos Queiroz e desatou a insultá-lo, tenciono dedicar cinco minutos à defesa do homem. Não é que tenha argumentos distintos da multidão furiosa. Na verdade, os argumentos são exactamente os mesmos: as desgraçadas exibições da selecção de futebol. As consequências é que diferem: a multidão aflige-se com as exibições, eu acho-as uma bênção. Não sei nem quero saber se o sr. Queiroz é o responsável pela derrota com a Dinamarca ou pelo empate com um punhado de albaneses. Sei que, sob a orientação dele, a lendária "equipa de todos nós" ameaça voltar a ser apenas a equipa dos onze moços que saltitam no campo. E semelhante benesse não tem preço. Espero não exagerar no optimismo, mas se as coisas correrem pelo melhor, ou seja, do modo que têm corrido, terminou a época das bandeirinhas e dos cachecóis que nos vinham atormentando, Verão sim, Verão não, desde há meia dúzia de anos. A culpa, inútil recordar, foi de Scolari. O brasileiro, mais as santinhas, as cantilenas de Roberto Leal, os anúncios do "pimbolim" e as regulares vitórias mostrou que o povo não só não é sereno como, devidamente provocado, faz um escarcéu que não se aguenta. Eu aguentei, e caladinho, a histeria e o patriotismo da amalucada pátria que, só porque num particular dia o adversário acerta menos um pénalti, corre a reivindicar, inclusive junto dos meus ouvidos, uma incontestável superioridade (em quê?). Com Scolari, criou-se a alucinação colectiva de que éramos "os maiores". Aparentemente, já não somos, e há que agradecer a Carlos Queiroz o retorno à modorra "habitual". No final do jogo com a Albânia, o repórter da RTP queixava-se da ausência do sr. Queiroz na flash interview (entrevista rápida, em português; em futebolês é intraduzível): "Os portugueses não merecem isto." O repórter não sabe o que diz: eu mereço.
IN:Diário de Notícias de 19/10/2008
Alberto GonçalvesSociólogo
albertog@netcabo.pt
Agora que meio mundo parou de venerar o treinador Carlos Queiroz e desatou a insultá-lo, tenciono dedicar cinco minutos à defesa do homem. Não é que tenha argumentos distintos da multidão furiosa. Na verdade, os argumentos são exactamente os mesmos: as desgraçadas exibições da selecção de futebol. As consequências é que diferem: a multidão aflige-se com as exibições, eu acho-as uma bênção. Não sei nem quero saber se o sr. Queiroz é o responsável pela derrota com a Dinamarca ou pelo empate com um punhado de albaneses. Sei que, sob a orientação dele, a lendária "equipa de todos nós" ameaça voltar a ser apenas a equipa dos onze moços que saltitam no campo. E semelhante benesse não tem preço. Espero não exagerar no optimismo, mas se as coisas correrem pelo melhor, ou seja, do modo que têm corrido, terminou a época das bandeirinhas e dos cachecóis que nos vinham atormentando, Verão sim, Verão não, desde há meia dúzia de anos. A culpa, inútil recordar, foi de Scolari. O brasileiro, mais as santinhas, as cantilenas de Roberto Leal, os anúncios do "pimbolim" e as regulares vitórias mostrou que o povo não só não é sereno como, devidamente provocado, faz um escarcéu que não se aguenta. Eu aguentei, e caladinho, a histeria e o patriotismo da amalucada pátria que, só porque num particular dia o adversário acerta menos um pénalti, corre a reivindicar, inclusive junto dos meus ouvidos, uma incontestável superioridade (em quê?). Com Scolari, criou-se a alucinação colectiva de que éramos "os maiores". Aparentemente, já não somos, e há que agradecer a Carlos Queiroz o retorno à modorra "habitual". No final do jogo com a Albânia, o repórter da RTP queixava-se da ausência do sr. Queiroz na flash interview (entrevista rápida, em português; em futebolês é intraduzível): "Os portugueses não merecem isto." O repórter não sabe o que diz: eu mereço.
IN:Diário de Notícias de 19/10/2008
Alberto GonçalvesSociólogo
albertog@netcabo.pt
15 outubro 2008
13 outubro 2008
A FRASE
"O sentido de voto imposto pelas direcções partidárias aos deputados é uma prática que avilta a natureza da democracia representativa. É mesmo de duvidosa legitimidade democrática que um eleito pelo povo tenha depois de submeter-se a outras soberanias que não as da sua consciência e do seu compromisso com quem o elegeu."
João Paulo Guerra, "Diário Económico", 13 de Outubro de 2008
João Paulo Guerra, "Diário Económico", 13 de Outubro de 2008
PROTESTOS CONTRA NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO
Movimentos de professores agendam manifestação em Lisboa para 15 de Novembro
13.10.2008 - 19h47 Lusa
Os movimentos de professores agendaram para 15 de Novembro em Lisboa um protesto contra o modelo de avaliação de desempenho que está a provocar um “enorme cansaço e saturação” entre a classe. A iniciativa está a ser divulgada através de blogues, mensagens de telemóvel e correio electrónico, o lema de protesto da manifestação é “uma escola, um autocarro”."A implementação do modelo de avaliação de desempenho está a provocar um cansaço e saturação enormes entre os professores, que passam horas e horas a preencher grelhas, fichas e planos que não têm nenhuma repercussão positiva na qualidade das aulas e no processo do ensino e das aprendizagens", afirmou Octávio Gonçalves, coordenador do Movimento Promova.Segundo o coordenador o sentimento da classe é que não há nada para negociar, já que rejeitam de todo o modelo de avaliação “e o seu fundamento, que é a divisão da carreira em duas categorias hierarquizadas", acrescentou Octávio Gonçalves.O Movimento Unidade e Mobilização dos Professores e a Associação dos Professores e Educadores em Defesa do Ensino são outras entidades que estão a tratar da organização logística do protesto."Os professores estão a divulgar a manifestação em nome individual, sem pertencer a nenhum movimento, associação ou sindicato. Esta manifestação é espontânea e traduz a vontade dos professores e o sentimento de cansaço, frustração e indignação que sentem nas escolas", afirmou.Os movimentos cívicos de professores surgiram no início do ano um pouco por todo o país. A maioria contestou o entendimento alcançado em Abril entre Ministério da Educação e sindicatos relativo à avaliação de desempenho. A última manifestação de professores, organizada pelos sindicatos, reuniu em Lisboa mais de 100 mil pessoas, a 08 de Março.A Federação Nacional dos Professores também já admitiu uma manifestação nacional em Novembro. No entanto, o sindicato reúne terça-feira com a Ministra da Educação para debater horários de trabalho, avaliação de desempenho, concurso de professores e outras matérias. Dependendo das respostas da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, a federação vai conversar com os restantes sindicatos da Plataforma para decidirem se avançam em conjunto para mais um protesto nacional.
13.10.2008 - 19h47 Lusa
Os movimentos de professores agendaram para 15 de Novembro em Lisboa um protesto contra o modelo de avaliação de desempenho que está a provocar um “enorme cansaço e saturação” entre a classe. A iniciativa está a ser divulgada através de blogues, mensagens de telemóvel e correio electrónico, o lema de protesto da manifestação é “uma escola, um autocarro”."A implementação do modelo de avaliação de desempenho está a provocar um cansaço e saturação enormes entre os professores, que passam horas e horas a preencher grelhas, fichas e planos que não têm nenhuma repercussão positiva na qualidade das aulas e no processo do ensino e das aprendizagens", afirmou Octávio Gonçalves, coordenador do Movimento Promova.Segundo o coordenador o sentimento da classe é que não há nada para negociar, já que rejeitam de todo o modelo de avaliação “e o seu fundamento, que é a divisão da carreira em duas categorias hierarquizadas", acrescentou Octávio Gonçalves.O Movimento Unidade e Mobilização dos Professores e a Associação dos Professores e Educadores em Defesa do Ensino são outras entidades que estão a tratar da organização logística do protesto."Os professores estão a divulgar a manifestação em nome individual, sem pertencer a nenhum movimento, associação ou sindicato. Esta manifestação é espontânea e traduz a vontade dos professores e o sentimento de cansaço, frustração e indignação que sentem nas escolas", afirmou.Os movimentos cívicos de professores surgiram no início do ano um pouco por todo o país. A maioria contestou o entendimento alcançado em Abril entre Ministério da Educação e sindicatos relativo à avaliação de desempenho. A última manifestação de professores, organizada pelos sindicatos, reuniu em Lisboa mais de 100 mil pessoas, a 08 de Março.A Federação Nacional dos Professores também já admitiu uma manifestação nacional em Novembro. No entanto, o sindicato reúne terça-feira com a Ministra da Educação para debater horários de trabalho, avaliação de desempenho, concurso de professores e outras matérias. Dependendo das respostas da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, a federação vai conversar com os restantes sindicatos da Plataforma para decidirem se avançam em conjunto para mais um protesto nacional.
in jornal " O Público" de 13.10.2008 - 19h47 Lusa
11 outubro 2008
10 outubro 2008
09 outubro 2008
A Cobra e o Pirilampo
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo. Ele fugia
com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia. Um dia, já sem
forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer,
podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
E é assim....
Diariamente, tropeçamos em cobras!
com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia. Um dia, já sem
forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer,
podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
E é assim....
Diariamente, tropeçamos em cobras!
05 outubro 2008
RUMO CERTO
Vale a pena ler este artigo
From: Domingos Amaral
To: Rui Costa
Caro Rui
Escrevo para te dizer obrigado. Há quantos anos, no Benfica, não havia disto? Uma semana em que não só ganhámos sem espinhas ao Sporting, como ainda eliminámos uma equipa italiana, na Luz, virando um resultado negativo? Coisas destas há muito que estavam longe de nós.Voltámos a ser um Benfica forte, e isso é muito importante. E os parabéns, se são devidos a Quique Flores, à sua equipa técnica e aos jogadores, são-no em primeiro lugar devidos a ti, pela forma serena e profissional como constituíste o novo Benfica. Os últimos anos foram penosos para todos nós. Luís Filipe Vieira tinha a cabeça no cepo, essa é que é essa. Mais um ano como o anterior, e seria impossível ele ficar como presidente. Mas, havias tu, um homem que percebe de futebol e ama o Benfica, uma conjugação rara e difícil de encontrar nos nossos dias. Começaste a trabalhar, de fato e gravata. Era estranho ver-te assim, não estávamos habituados. E as coisas ao princípio não pareciam ter mudado muito. Houve as novelas Aimar e Luís Garcia, e outros episódios menores. Só que, por baixo do barulho, descobriu-se um rumo. O Benfica tem hoje um homem com uma ideia clara de futebol – Quique – e um grupo muito forte de bons jogadores em quase todas as posições. Quando dizes que não ganhámos ainda nada, eu sorrio. Já ganhámos sim, Rui. Ganhámos dois grandes jogos, e vimos nascer um sorriso enorme nas caras dos nossos filhos, do meu e dos teus e dos outros miúdos. E isso é o futuro a sorrir, a acreditar que a glória será, um dia, de novo uma possibilidade. Obrigado por isso.
Autor: DOMINGOS AMARAL
Data: Domingo, 5 Outubro de 2008 - 18:42
In: Jornal “ Record “
From: Domingos Amaral
To: Rui Costa
Caro Rui
Escrevo para te dizer obrigado. Há quantos anos, no Benfica, não havia disto? Uma semana em que não só ganhámos sem espinhas ao Sporting, como ainda eliminámos uma equipa italiana, na Luz, virando um resultado negativo? Coisas destas há muito que estavam longe de nós.Voltámos a ser um Benfica forte, e isso é muito importante. E os parabéns, se são devidos a Quique Flores, à sua equipa técnica e aos jogadores, são-no em primeiro lugar devidos a ti, pela forma serena e profissional como constituíste o novo Benfica. Os últimos anos foram penosos para todos nós. Luís Filipe Vieira tinha a cabeça no cepo, essa é que é essa. Mais um ano como o anterior, e seria impossível ele ficar como presidente. Mas, havias tu, um homem que percebe de futebol e ama o Benfica, uma conjugação rara e difícil de encontrar nos nossos dias. Começaste a trabalhar, de fato e gravata. Era estranho ver-te assim, não estávamos habituados. E as coisas ao princípio não pareciam ter mudado muito. Houve as novelas Aimar e Luís Garcia, e outros episódios menores. Só que, por baixo do barulho, descobriu-se um rumo. O Benfica tem hoje um homem com uma ideia clara de futebol – Quique – e um grupo muito forte de bons jogadores em quase todas as posições. Quando dizes que não ganhámos ainda nada, eu sorrio. Já ganhámos sim, Rui. Ganhámos dois grandes jogos, e vimos nascer um sorriso enorme nas caras dos nossos filhos, do meu e dos teus e dos outros miúdos. E isso é o futuro a sorrir, a acreditar que a glória será, um dia, de novo uma possibilidade. Obrigado por isso.
Autor: DOMINGOS AMARAL
Data: Domingo, 5 Outubro de 2008 - 18:42
In: Jornal “ Record “
Artigo interessante
O Magalhães, o porco e o Sócrates (o outro)
01.10.2008, Santana Castilho
Fornecer tecnologia sem cuidar da literacia que a permite utilizar é drasticamente pobre. Sobre o Magalhães (refiro-me ao computador português feito no estrangeiro) já se escreveram muitos e interessantes comentários, uns a favor e outros contra. Tudo visto, parece-me que resta uma generalizada (mas para mim preocupante) aceitação da medida.Ouviram-se escolas e professores sobre a iniciativa? Não, porque por elas pensa a ministra, para quem o Magalhães constitui "o instrumento principal da democratização do ensino"; ponderou-se o impacto que a tecnologia tem na melhoria do aproveitamento escolar dos jovens,estudos disponíveis sobre a matéria, que concluíram pelasua irrelevância? Não, porque o coordenador do Plano Tecnológico já disse ao que vai: dois alunos por computador em 2010!Dou de barato não saber que critérios presidiram à escolha deste computador e não de outro, da Intel ou da empresa de Matosinhos, e simplesmente não engulo a fantasia da ausência de custos para o Estado. Mas o que acho verdadeiramente preocupante é a generalizada adesão ao culto duma modernização pacóvia, que tudo resume ao mero mercantilismo (e não utilitarismo, como muitos impropriamente referem o conceito que, enquanto teoria filosófica, é coisa bem diferente). A formação sólida, que constitui a missão da Escola e dos professores, deve assentar numa clara hierarquia de valores: primeiro o conhecimento puro, depois o instrumental. Mas o que se tem feitoultimamente é a secagem das actividades cognitivas, substituindo-a pelas meramente instrumentais. Foi assim que se trocaram clássicos da literatura por textos ditos pragmáticos (simples formulários, notícias jornalísticas ou mensagens publicitárias) e se preferiram as actividades conducentes à aquisição de "competências" em detrimentodas actividades de forte componente cognitiva. Foi assim que se enfraqueceu o ensino da Gramática, da Filosofia e da História e se reforçaram iniciativas híbridas ("área projecto" e "estudo acompanhado"). Surpreendente? Não, se tivermos em vista que quem decide são tecnocratas deslumbrados pela tecnologia e convencidos que os "bichavelhos" são suficientes para educar o povo. Parece-me evidente que há mais gente satisfeita com este bodo de Magalhães a eito que gente insatisfeita e ciente, como eu, de que as crianças do ensino básico não vão aprender melhor a ler e a interpretar o que lerem por causa dos computadores; ou de que não aprenderão mais cedo e melhor a Matemática fundamental por via do Magalhães; ou de que não se iniciarão precocemente na actividade de pensar e perceber o que as rodeia, por via do portátil. E é aí que reside o problema: fornecer tecnologia sem cuidar da literacia que a permite utilizar é drasticamente pobre. O impacto da componentecognitiva do ensino só pode ser comparado com o da sua vertente instrumental por quem conhece as duas e tem do exercício profissional uma autoridade que os tecnocratas desprezam. O tecnocrata é por norma e por formação pouco sólida um fanático da tecnologia, que com ela se satisfaz e nem sequer aprende com a natureza efémera de tantosprojectos tecnológicos (lembram-se do ensino assistido por computador, do Minerva, do Nónio, das Cidades Digitais e do endereço electrónico para cada português, entre outros?).Stuart Mill referiu-se assim a esta questão fundamental do pensamento e da natureza humana:"É indiscutível que o ser cujas capacidades de prazer são baixas tem uma maior possibilidade de vê-las inteiramente satisfeitas; e um ser superiormente dotado sentirá sempre que qualquer felicidade que possa procurar é imperfeita. (...) É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um porco satisfeito; um Sócrates insatisfeito do que um idiotasatisfeito. E se o idiota ou o porco têm opinião diferente, é porque apenas conhecem o seu lado da questão. A outra parte da comparação conhece ambos os lados..." Professor do ensino superior(s.castilho@netcabo.pt)
01.10.2008, Santana Castilho
Fornecer tecnologia sem cuidar da literacia que a permite utilizar é drasticamente pobre. Sobre o Magalhães (refiro-me ao computador português feito no estrangeiro) já se escreveram muitos e interessantes comentários, uns a favor e outros contra. Tudo visto, parece-me que resta uma generalizada (mas para mim preocupante) aceitação da medida.Ouviram-se escolas e professores sobre a iniciativa? Não, porque por elas pensa a ministra, para quem o Magalhães constitui "o instrumento principal da democratização do ensino"; ponderou-se o impacto que a tecnologia tem na melhoria do aproveitamento escolar dos jovens,estudos disponíveis sobre a matéria, que concluíram pelasua irrelevância? Não, porque o coordenador do Plano Tecnológico já disse ao que vai: dois alunos por computador em 2010!Dou de barato não saber que critérios presidiram à escolha deste computador e não de outro, da Intel ou da empresa de Matosinhos, e simplesmente não engulo a fantasia da ausência de custos para o Estado. Mas o que acho verdadeiramente preocupante é a generalizada adesão ao culto duma modernização pacóvia, que tudo resume ao mero mercantilismo (e não utilitarismo, como muitos impropriamente referem o conceito que, enquanto teoria filosófica, é coisa bem diferente). A formação sólida, que constitui a missão da Escola e dos professores, deve assentar numa clara hierarquia de valores: primeiro o conhecimento puro, depois o instrumental. Mas o que se tem feitoultimamente é a secagem das actividades cognitivas, substituindo-a pelas meramente instrumentais. Foi assim que se trocaram clássicos da literatura por textos ditos pragmáticos (simples formulários, notícias jornalísticas ou mensagens publicitárias) e se preferiram as actividades conducentes à aquisição de "competências" em detrimentodas actividades de forte componente cognitiva. Foi assim que se enfraqueceu o ensino da Gramática, da Filosofia e da História e se reforçaram iniciativas híbridas ("área projecto" e "estudo acompanhado"). Surpreendente? Não, se tivermos em vista que quem decide são tecnocratas deslumbrados pela tecnologia e convencidos que os "bichavelhos" são suficientes para educar o povo. Parece-me evidente que há mais gente satisfeita com este bodo de Magalhães a eito que gente insatisfeita e ciente, como eu, de que as crianças do ensino básico não vão aprender melhor a ler e a interpretar o que lerem por causa dos computadores; ou de que não aprenderão mais cedo e melhor a Matemática fundamental por via do Magalhães; ou de que não se iniciarão precocemente na actividade de pensar e perceber o que as rodeia, por via do portátil. E é aí que reside o problema: fornecer tecnologia sem cuidar da literacia que a permite utilizar é drasticamente pobre. O impacto da componentecognitiva do ensino só pode ser comparado com o da sua vertente instrumental por quem conhece as duas e tem do exercício profissional uma autoridade que os tecnocratas desprezam. O tecnocrata é por norma e por formação pouco sólida um fanático da tecnologia, que com ela se satisfaz e nem sequer aprende com a natureza efémera de tantosprojectos tecnológicos (lembram-se do ensino assistido por computador, do Minerva, do Nónio, das Cidades Digitais e do endereço electrónico para cada português, entre outros?).Stuart Mill referiu-se assim a esta questão fundamental do pensamento e da natureza humana:"É indiscutível que o ser cujas capacidades de prazer são baixas tem uma maior possibilidade de vê-las inteiramente satisfeitas; e um ser superiormente dotado sentirá sempre que qualquer felicidade que possa procurar é imperfeita. (...) É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um porco satisfeito; um Sócrates insatisfeito do que um idiotasatisfeito. E se o idiota ou o porco têm opinião diferente, é porque apenas conhecem o seu lado da questão. A outra parte da comparação conhece ambos os lados..." Professor do ensino superior(s.castilho@netcabo.pt)
04 outubro 2008
Estamos Velhos!
Estamos Velhos?
Nasceste antes de 1986?
Então lê isto...
Se não... lê na mesma.... Esta merece!!!!! Deliciem-se...
Nascidos antes de 1986. De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 50, 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças',ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags,viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar láfora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos PlayStation, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola; Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem.Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles?
Parabéns!
Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para nosso bem'.
Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986.
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world' nem 'uptown girl' conhecem de westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.3. Os teus amigos estão casados ou a casar.4. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores.5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world' nem 'uptown girl' conhecem de westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.3. Os teus amigos estão casados ou a casar.4. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores.5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.
SIM !!! ESTÁS A FICAR VELHO he he he he, mas tivemos uma infância do caraças.
Recebido no meu mail, e eu também adorei.
03 outubro 2008
02 outubro 2008
Composição para o próximo ano
É mesmo assim, o fado é quinduca e o vinho é quinstróe....!
A minha escola é pequena, mas é o último grito em e.escolinhas!
Lá dentro tem muitos "Magalhães", e cá fora um explêndido jardim.
Agora já não temos professora, pois os Mag tem internet e elas já não
fazem falta nenhuma.
Também não há auxiliares educativos, pois não é preciso: a escola está
supervigiada com câmaras de video e microfones.
Quando já não podemos ver o Mag pela frente vamos para o jardim,
onde pasta a vaca Lulú a quem o Sô Xokas tira o leite todas as manhãs,
para que todos nós possamos crescer, ser fortes e inteligentes...!
E pronte's!...
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