Há coisas que achas que precisas para viver.
Coisas que meteste na cabeça, mas que acabam por te pesar muito. Para
teu grande alívio, vais descobrir que há 5 dessas coisas que não
precisas mais: Não precisas de estar tão seguro.
Não precisas de ter todas as respostas, fazer tudo certo ou ter sempre razão.
É espantoso, mas se falhares, o mundo não acaba. Uma critica não vai
dizer toda a verdade sobre ti. Podes-te rir de ti mesmo e podes aprender
coisas que não sabias. Não precisas de te preocupar tanto.
Não precisas de carregar o mundo nos teus ombros. Não precisas de pensar em tudo o que pode correr mal.
O que tiver que acontecer acontece, e o facto de te preocupares não muda
rigorosamente nada. Só te dá cabelos brancos. Quando chegar alguma
dificuldade, aí arregaças as mangas. Entretanto, podes desfrutar cada
dia com os belos cabelos que tens. Não precisas de ser o melhor.
Não precisas de provar nada a ninguém. Não precisas de ser especial.
Não depende de ti seres o melhor da sala. De ti depende apenas dares o teu melhor. Deixa-te de ambições desmedidas e aproveita ao máximo os talentos fantásticos que já tens. Não precisas de culpar o teu passado.
Não precisas de te lamentar pela tua infância infeliz, relações falhadas ou como ninguém te percebeu.
Surpresa: O passado já passou. O que fazes hoje é uma escolha tua, não tens que viver como vivias.
O teu passado foi importante e tornou-te quem és hoje. Podes agradecer as coisas boas e desfrutar o presente. Não precisas de mais nada para seres feliz.
Não precisas de viver sem problemas. Não precisas que te corra tudo bem.
Nada nem ninguém está responsável por te fazer feliz. Isso é trabalho para ti.
A felicidade não é uma utopia, é uma coisa concreta para a tua vida.
Podes começar já hoje a viver mais feliz. É só começar.
Nunca fui muito de sentir saudades, mas ao olhar para esta foto... há quantos anos eu não as via... Digam lá que não tinha umas coleguinhas bem jeitosas e bonitas!!!???
“Este texto é dos melhores registros de língua portuguesa que eu tenho lido sobre a nossa digníssima 'língua de Camões', a tal que tem fama de ser pérfida, infiel ou traiçoeira. “
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:
“Compatriotas”, “companheiros”, “amigos”! Encontramo-nos aqui, “convocados“, “reunidos” ou “juntos” para “debater”, “tratar” ou “discutir” um “tópico”, “tema” ou “assunto”, o qual me parece “transcendente”, “importante” ou de “vida ou morte”.O “tópico”, “tema” ou “assunto” que hoje nos “convoca”, “reúne” ou “junta” é a minha “postulação”, “aspiração” ou “candidatura” a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa? O candidato respondeu:
- Pois veja, caro senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor “postulante”, “aspirante” ou “candidato”:(hic) o “facto”, “circunstância” ou “razão” pela qual me encontro num estado “etílico”, “alcoolizado” ou “mamado” (hic), não “implica”,”significa”, ou “quer dizer” que o meu nível (hic) cultural seja ”ínfimo”, “baixo” ou mesmo “rasca” (hic). E com todo a “reverência”, “estima” ou “respeito” que o senhor me merece (hic) pode ir “agrupando”, “reunindo” ou “juntando” (hic) os seus “haveres”, “coisas” ou “bagulhos” (hic) e “encaminhar-se”, “dirigir-se” ou “ir direitinho” (hic) à“levianada sua progenitora”, à “mundana da sua mãe biológica” ou à “p... que o pariu”!
Concurso nacional de docentes abre na próxima terça-feira.
A lista de vagas a concurso foi publicada hoje em Diário da República Cláudia Ribeiro/NFactos
Há 12 mil professores do quadro que foram considerados excedentários
pelas escolas e agrupamentos do ensino básico a que pertencem ou onde
estão colocados, segundo a informação que os directores fizeram chegar
ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) para efeitos do concurso
nacional de docentes, que estará aberto a partir da próxima terça-feira. A portaria que fixa as vagas disponíveis para este concurso, que se realiza de quatro em quatro anos, foi publicada nesta sexta-feira em Diário da República.
Feitas as contas às necessidades declaradas pelas cerca de 900 unidades
orgânicas actualmente existentes, o retrato é este: foram apontadas
12.008 vagas negativas, ou seja, lugares do quadro que actualmente estão
ocupados mas que não serão substituídos no caso de estes professores se
reformarem ou forem destacados para outras funções.
Quanto às chamadas vagas positivas, aquelas que as escolas dizem estar
em falta, serão apenas 618. Há quatro anos foram 20.896. Estas vagas são
as disponíveis tanto para os professores de carreira como para os
contratados, o que significa que as probabilidades de mais entradas no
quadro através deste concurso são quase nulas.
Em Dezembro de 2012 estavam contabilizados 137 mil docentes do básico e
secundário. No quadro, segundo o ministro Nuno Crato, estão actualmente
105 mil. Estes têm dois tipos de vinculação: pertencem a quadro de
agrupamento ou escola, que era considerada a situação mais estável, ou a
um Quadro de Zona Pedagógica (QZP), podendo ser colocados nos
estabelecimentos de ensino da área geográfica a que estão vinculados.
Os concursos que se realizam de quatro em quatro anos destinam-se em
primeiro lugar a permitir que os docentes que pertencem aos quadros de
escola ou agrupamento possam ser transferidos para outra unidade, caso o
pretendam; em segundo lugar, são a oportunidade de os docentes em QZP
serem integrados nos quadros de escola ou agrupamento (foi o que
aconteceu a cerca de 19 mil em 2009); em terceiro lugar, possibilitam a
mudança de grupo recrutamento; e só em último lugar, caso ainda
subsistam vagas depois de todo o movimento, destinam-se à entrada no
quadro de professores que estejam a contrato. Para tudo isto existirão
apenas 618 vagas. Em 2009, apesar de existirem 20.896 vagas disponíveis,
só entraram no quadro 417 contratados. As outras vagas foram ocupadas pelos do quadro. Concorreram, no total, cerca de 77 mil docentes.
Este concurso está dividido em duas partes: primeiro abre o concurso
interno, destinado aos docentes do quadro; e só depois o concurso
externo, dirigido ao recrutamento de professores que ainda não estão
integrados na carreira (os contratados). A este concurso, que a partir
de 2009 se passou a realizar de quatro em quatro anos (antes era anual),
são obrigados a concorrer os docentes que estão vinculados em QZP. Os
do quadro de escola ou agrupamento só concorrem se pretendem ser
transferidos.
Vinculados a QZP existem actualmente cerca de 11 mil docentes, um lote
que integra os 603 contratados que recentemente entraram no quadro no
âmbito do concurso de vinculação extraordinária. Até há dias, os QZP
correspondiam grosso modo a um distrito. Esta configuração foi alterada
pelo MEC para efeitos do concurso que abrirá na próxima semana: em vez
de 23 QZP passaram a existir apenas dez, o que significa que os
professores com este vínculo terão que concorrer a mais escolas
localizadas numa área geográfica mais ampla, podendo ser colocados a
algumas centenas de quilómetros da sua área de residência actual.
Menos contratados
O MEC justificou a alteração dos QZP com a necessidade de garantir que
menos docentes de carreira tenham horário zero no próximo ano lectivo, o
que poderá ser alcançado, justificou, com o facto de terem de concorrer
a mais escolas com necessidades diferentes. Mas terem de concorrer a
mais estabelecimentos de ensino significará também que os 603 que agora
entraram no quadro continuarão provavelmente sem uma escola, porque
antes deles terão prioridade todos os outros que já estavam na carreira.
Esta foi uma das alterações às regras dos concursos negociadas com os
sindicatos com o objectivo de proteger estes últimos.
Por outro lado, ter os professores do quadro a concorrer a mais escolas
significará ainda que muitos dos lugares antes ocupados por contratados
passarão para aqueles.
O concurso que irá agora ser aberto termina em Julho. Depois
iniciar-se-á o concurso anual destinado à colocação de contratados,
cujos resultados serão conhecidos no final de Agosto. A este concurso
também têm de concorrer os professor do quadro que tenham ficado sem
turmas para ensinar e que têm prioridade na colocação.
No ano passado, as escolas disponibilizaram 10.400 horários, tendo sido
colocados no final de Agosto 7600 contratados, menos cinco mil em quem
2011. A estes juntaram-se depois mais cerca de seis mil, na maior parte
dos casos para substituir provisoriamente professores de baixa. No final
de 2012 estariam colocados cerca de 14 mil contratados, menos dez mil
do que na mesma altura de 2011, segundo dados da Direcção-Geral da
Administração e do Emprego Público.
Proposta de calendário escolar apresentada pelo MEC confirma mudanças nos exames do 6.º ano.
Por causa da Páscoa, o 3.º período de aulas vai ser mais curto Foto: Nelson Garrido
As férias do Natal irão ser mais longas no próximo ano lectivo: em vez das habituais duas semanas, vão prolongar-se por três.
Segundo
a proposta de calendário escolar enviada pelo Ministério da Educação e
Ciência (MEC) à Federação Nacional de Professores, as aulas terminarão
no dia 13 de Dezembro, uma sexta-feira, e só recomeçarão no dia 6 de
Janeiro. Por norma, as aulas do 2.º período têm-se iniciado a 3 de
Janeiro, um dia que em 2014 calha a uma sexta-feira.
Devido
ao facto de a Páscoa se celebrar a 20 de Abril (este ano foi a 31 de
Março), o calendário escolar voltará a ser também desequilibrado no que
respeita à duração dos períodos de aulas, com o 2.º período a
estender-se por mais de três meses e o 3.º a ficar reduzido a pouco mais
de 30 dias úteis. Tanto o Conselho das Escolas como a Federação
Nacional de Professores têm alertado que situações como esta prejudicam
os alunos e as suas hipóteses de recuperação, defendendo em alternativa
que o calendário escolar deveria ser autónomo dos feriados religiosos,
para evitar estas flutuações.
O fim das aulas em 2014 acontecerá a
6 de Junho para os alunos dos anos com exames (6.º, 9.º, 11.º e 12.º) e
a 13 para os restantes. Os estudantes do 4.º e 6.º ano que chumbarem
nos exames poderão ter, caso os encarregados de educação o pretendam, um
prolongamento de aulas até 4 de Julho para se prepararem para a 2.ª
fase, que se realizará a 9 e 16 deste mês. A primeira decorrerá em Maio.
A
possibilidade de se repetir os exames em caso de chumbo e de existir
neste caso um período extra de aulas já será dada este ano aos alunos do
4.º ano. A proposta de calendário escolar confirma que em 2014 será
alargada aos do 6.º, conforme já anunciado pelo MEC.
Por essa
razão, a 1.ª fase das provas de Português e Matemática deste nível de
escolaridade será também antecipada de Junho para Maio, como sucederá já
no próximo mês com os alunos do 4.º ano. Segundo o ministério, com a
antecipação destes exames pretende-se garantir a possibilidade de
recuperação dos alunos que revelem dificuldades.
Outra das
novidades do calendário escolar para 2013-2014 é o de integrar já as
datas em que serão realizados os exames e afixadas as notas, o que só
costuma ser divulgado a meio do ano lectivo. No 3.º ciclo e secundário,
os exames realizar-se-ão ente 17 e 26 de Junho de 2014 e as pautas serão
afixadas, respectivamente, a 14 e 11 de Julho. ( in jornal "Público")
Centros Novas Oportunidades criados no primeiro Governo de José
Sócrates fecham em definitivo no final do mês. Em seu lugar surgirão 120
novos Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional.
Quem quiser concluir a formação nos novos centros terá de sujeitar-se agora a exame final Enric Vives-Rubio
Os alunos do 9.º ano vão passar a ser um dos públicos-alvo das
estruturas que irão substituir os Centros Novas Oportunidades (CNO), que
tinham apenas adultos como destinatários.
Segundo
a portaria que cria os novos Centros para a Qualificação e o Ensino
Profissional (CQEP), publicada nesta quinta-feira em Diário da República,
uma das suas atribuições será a de propiciar “informação, orientação e
encaminhamento de jovens com idade igual ou superior a 15 anos ou,
independentemente da idade, a frequentar o último ano de escolaridade do
ensino básico”.
Esta missão tem estado a cargo dos
Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) das escolas. Na portaria
indica-se que caso estes existam nas entidades promotoras dos CQEP,
entre as quais figuram os agrupamentos de escolas ou escolas não
agrupadas, este trabalho de orientação será efectuado “em articulação
entre ambas as estruturas”.
Sem outros esclarecimentos que não
sejam os contemplados naquele diploma, os técnicos que trabalharam nos
Centros Novas Oportunidades receiam que em vez da articulação proposta
se entre “em choque directo com o trabalho dos Serviços de Psicologia e
Orientação das escolas”, já que os novos centros vão estar a trabalhar
com utentes das mesmas idades”, alerta Helena Santos, técnica de
diagnóstico e acompanhamento num dos CNO que vão encerrar no próximo dia
31.
É esta a data definitiva para o encerramento dos 129 CNO que
ainda se encontram em funcionamento. Segundo o secretário de Estado do
Ensino Básico e Secundário, João Grancho, o processo de candidaturas
para os novos centros será aberto em Abril. O Ministério da Educação e
Ciência (MEC) indicou hoje, em comunicado, que se prevê que a nova rede,
integrada por 120 centros — chegaram a existir mais de 400 CNO —,
“esteja em pleno funcionamento no início do próximo ano lectivo”.
Alunos sujeitos a exame
As entidades promotoras
dos CNO têm 120 dias para encaminhar os adultos inscritos para uma das
novas estruturas criadas no âmbito da sua área geográfica. “Mas
encaminhá-los para onde, se ainda não existem os novos centros?”,
questiona Helena Santos.
Esta é outra das questões que deixa
perplexos os técnicos que ainda trabalham nos CNO, que também não sabem
como vai, na prática, desenrolar-se o processo de transferência, uma vez
que todos já foram despedidos por extinção do posto de trabalho.
No
final de Janeiro existia um total de 55 mil formandos com processos de
formação ou certificação de competências em aberto. Estes adultos terão
agora de aguardar mais seis meses para prosseguir a sua formação ou os
processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
(RVCC) nos novos centros. Para concluir a sua formação, os adultos
inscritos em processos de RVCC, que são a maioria dos formandos, terão
também de realizar um exame final ao qual será atribuído um peso de 50%
na sua classificação final.
Na terça-feira, João Grancho frisou
no Parlamento que, com a abertura da rede dos CQEP, abre-se “uma nova
página”, que passa pela alteração de “uma perspectiva de quantidade e
falta de rigor para uma de qualidade e rigor”, sendo essa,
“essencialmente, a grande diferença” em relação à rede dos CNO.
O
programa Novas Oportunidades foi lançado em 2005 pelo primeiro Governo
de José Sócrates, com o objectivo de alargar o referencial mínimo de
formação até ao 12.º ano da população portuguesa. Cerca de 400 mil
adultos obtiveram, através deste programa, um diploma de ensino básico
ou secundário.
Não é novidade para ninguém que a crise económica, financeira ou
social afecta, em primeiro lugar, as populações mais vulneráveis.
Nestas, incluem-se as crianças, em especial as que pertencem a meios
desfavorecidos ou que têm alguma forma de deficiência ou handicap.
Acresce que estes “meios
desfavorecidos” não são apenas os tradicionais, mas abrangem hoje muitas
famílias anteriormente pertencentes a uma classe social com algum
(mesmo que pequeno) desafogo e que, agora, estão estranguladas pelo
desemprego, cortes sociais, aumentos incomportáveis da carga fiscal e
das múltiplas falências.
Convém, no entanto, ter presentes três
factos: um, é que sempre houve, ao longo da História, períodos de crise.
Portugal, durante a II Grande Guerra, por exemplo, apesar de não ter
estado directamente envolvido no conflito, passou tempos muito difíceis,
com racionamentos de leite e de pão e com todo o tipo de restrições ao
bem-estar. Segundo facto: a actual crise “apanha” a população portuguesa
num estádio de desenvolvimento muito bom, com capacidade, portanto, de
lhe fazer face. Mesmo com a redução do poder de compra ou de algumas benesses,
e perspectivando-se um certo grau de empobrecimento geral, iremos, na
pior das hipóteses, ficar muito acima do nível de vida da esmagadora
maioria da população mundial. Terceiro facto: as crises servem também
para reflexão, definição de novos paradigmas, para mudança e
crescimento, e para nos libertarmos de erros e falhas passadas, de modo a
que, pelo menos estes, não se voltem a repetir.
Recusando
qualquer argumento arrogante e insuportável, do tipo “aguenta, aguenta”,
e criticando, sem cerimónias, a insensibilidade social deste Governo,
que, para mim, tem uma agenda política muito bem definida, para lá de
uma incompetência igualmente explícita, estou, de qualquer forma, em
crer que a actual crise poderá ser uma oportunidade para as famílias
repensarem as suas prioridades, designadamente os seus hábitos de
consumo, e, também, para evitarem uma coisa terrível: o desperdício.
Por
outro lado, pode servir para ensinar as crianças a distinguir entre o
que é essencial e o que é acessório: por exemplo, uma ida a um parque
colher folhas secas, fazer colagens ou apanhar pedras e pintar, ou ir a
uma praia apanhar conchas, podem ser actividades de “custo zero” que dão
prazer e conhecimento, entretenimento e gozo e que não se compram. Ou
seja, têm um grande valor, mas um pequeno preço.
Com excepção para
as famílias em situações-limite – e que são cada vez mais –, que
poderão vir a passar por dificuldades extremas e carências em bens
essenciais, a crise pode ser uma forma para reflectir sobre o que se
gasta em consumos desnecessários e permitir às crianças valorizar o que
têm e perceber que não são mais felizes por terem mais roupa ou
brinquedos.
Vale também a pena explicar aos nossos filhos que a
crise resulta, em parte, da ganância do “quero tudo, já!”, que atingiu
muitas pessoas, levando-as a pensar que eram deuses a quem tudo era
devido, e que desembocou numa escalada de consumo de bens apenas para
ostentar um determinado estilo de vida ou mero show-off. Também
será uma boa oportunidade (dependendo da idade, claro) para explicar,
com verdade, mas sem entrar em pormenores ou áreas que as crianças não
compreendam, as causas e as consequências da crise e explicar a
interdependência dos vários fenómenos sociais e políticos. E de como, se
não lutarem por uma sociedade democrática e equitativa, de que são
exemplo as escandinavas, irão ter um país empobrecido, desigual, iníquo e
injusto.
Mas se, por um lado, é importante que as crianças
percebam que os pais têm menos poder de compra, por outro, também devem
sentir que isso não vai afectar o seu bem-estar ou as suas necessidades
básicas. O impacte psicológico da crise será maior se os pais se
lamuriarem e vitimizarem perante as crianças – estas têm de sentir que
têm pais que conduzem o barco e que os protegem e promovem segurança.
Encaremos
a crise com lucidez, esperança e vontade de a vencer. O derrotismo, a
desilusão e o pessimismo só servirão para aumentar a nossa infelicidade.
Para isso, já basta a própria crise…
É... Muito gosto eu de começar a escrever com o é... É uma mania como outra qualquer...
Hoje apeteceu-me fazer uma visita a alguns dos meus cantinhos onde tenho coisas escritas...
Sinceramente já nem me lembrava de pequenos textos que tinha escrito... alguns deles sem qualquer tipo de rigor ... mas também não era isso que interessava na altura ... esse aspeto será para ser visto um dia... quando me reformar eheheeh!
Dei uma vista de olhos por eles todos e encontrei um que é sem dúvidas um dos meus preferidos, apesar de gostar de todos os que escrevi. Por este motivo, decidi editá-lo ... Então aqui vai... O engraçado é que este texto foi escrito precisamente a 2 de fevereiro de 2007,...ou seja... há 6 anos e esta hem... Atenção hoje não estou triste ... Muito pelo contrário ... Mas vem a propósito...
Estou triste!!!
A preocupação reina em todo o meu espírito. É nestes momentos que mais me recordo dos meus tempos de menino. Que bom que era não ter responsabilidades. Brincar no meio da rua, jogar a bola, inventar jogos... Como era bom não ter que me preocupar com nada, nem com trabalho, nem com limpeza da casa, nem com a loiça, nem com o arrumar da roupa, de pôr a toalha no sítio, de aspirar a casa, isso eram coisas que nem me lembrava que existiam.
Ah! Que bom que era, não ter que fazer a barba todos os dias.